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Quanto cobram pela ajuda?

  • grupomaespretas
  • 30 de out. de 2022
  • 1 min de leitura















Depois de quase um ano de convivência na mesma casa, decidimos que havíamos chegado no limite para seguir morando na casa da minha mãe. Morar com a vovó foi uma alternativa fundamental para nossa organização financeira em tempos em que pagar luz, gás, alimentação e manter a construção de sonhos é quase impossível.


Retornar para a casa dos pais diante da necessidade financeira, com dois filhos, dois gatos e um marido tem um custo. O preço de reabrir antigas motivações que me fizeram sair de casa, de voltar a ocupar o lugar infantilizado de filho (quando necessitamos ser pais), de dançar a música que o outro determina.


A casa dos pais será sempre um refúgio seguro, depósito de lembrança afetivas, mas não é a sua casa. Tentar ser cacique na tribo alheia é uma tarefa cansativa, tentar maternar em uma casa onde já há uma matriarca que impõe sua liderança é confuso para todos.


Saímos da casa da mãe gratos pela oportunidade de aproximar ela das netas, das refeições sempre disponíveis, pela paciência com tantos objetos quebrados e danificados, do cuidado com todos, da ajuda em todo processo. Mas com a certeza de que existem espaços que são fundamentais para manutenção das relações saudáveis, do respeito e para a continuidade do afeto entre todos.

 
 

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